BRejo


A sacra vac'atolada seca:
d'urro burro, pústula e epístola,
d'alpiste, episteme e pistola,
d'aias, de aboio triste e patolas

Te atola: ver profundo, na lama,
oculta ainda mais, agora,
essas estacas, esteios e escoras

Lá estão
os ovos varejeiros revirados,
o ninhal de todas as nossas podres horas
Os olhos de peixes esmagados, à lapela,
os cegos da cooração
que ora contra toda aurora
As secas lágrimas-de-nossa-senhora-dela,
o rosário sem rosa de patrões-do-mato-afora

Dessa cruz e desse fixo,
anticoluna que nos funda, rasga e verga,
sinto o pino, toco a prega, viro o lixo
da nossa ultranacional invértebra
Meço: d'osso da têmpora institucional,
desse rubro fosso mariano sociotemporal,
ao cóccix dessa coaxial democracia racial

No brejo escuro e frio, contramúsica a soar
[nação de coaches coxinhas em coachings
que não param mais de coaxar]